Património Online - Os nomes e as pedras
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Os nomes e as pedras
Pelas mós se conhece este Porto, este ponto de passagem. No nome, na heráldica, na arte pública, a mó marca uma presença constante, recordando, a cada momento, em cada espaço, que esta é terra antiga de moinhos e azenhas. Já no Foral de D. Dinis, no dealbar do século XIV, as azenhas mereceram uma nota de eternidade.
Com a difusão dos moinhos de vento, Porto de Mós viu a sua paisagem pontuada de estruturas eólicas. Numa região com cursos de água de regime torrencial, muitas vezes sem caudal no início do verão, os moinhos de vento assumiam um papel complementar. O grão que não moía a água omissa haveria de moer o vento.
Menos bem conhecida é a extração de mós. Tinham diversas proveniências. A pedra definia as características da farinha e a sua escolha era criteriosa. Nos calcários de Porto de Mós também eram extraídas, reconhecendo-se o seu ponto de origem nos negativos circulares deixados em afloramentos ou nas mós jacentes, abandonadas, frequentemente inacabadas, no local de extração. É este o caso da mó retratada, disfarçada por entre os arbustos nas imediações da pedreira do Figueiredo.
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