Exposição de cerâmica 'Artes de um Andarilho'
área de conteúdos (não partilhada)De 2 de outubro a 2 de fevereiro, a Central das Artes, em Porto de Mós, recebe a exposição Soenga António Quadros - Artes de um Andarilho, um tributo a um dos maiores artistas portugueses. Esta exposição conta com a participação de trinta ceramistas de todo o país, que através de peças únicas e originais exaltam o legado de António Quadros.
Sinopse
Soenga António Quadros “Artes de um Andarilho” é uma exposição tributo a um dos grandes artistas portugueses, que envolve trinta ceramistas de vários pontos do país através da criação de peças originais que materializassem um tributo a António Quadros.
António Augusto de Melo Lucena e Quadros, nascido há 91 anos em Santiago de Besteiros, é um dos criadores mais espantosamente ignorados da cultura portuguesa do século XX. Poeta, pintor, ceramista, professor, inventor... são incontáveis os domínios por onde se espalhou a sua curiosidade, não dando tréguas à circunstância do existir.
Criada a convite da ACERT e em parceria com o Município de Tondela e a Associação Portuguesa de Cidades e Vilas de Cerâmica, a exposição nasce no âmbito do 31.° Tom de Festa - Festival de Músicas do Mundo da ACERT que, em 2023, teve António Quadros como patrono.
No primeiro dia do festival, em Molelos, atualmente o maior núcleo de produção de loiça preta do nosso país, foi o local escolhido para reunir e cozer as peças artísticas criadas pelos trinta ceramistas. A 12 de julho, no Parque das Raposeiras, deu-se início à Soenga (o processo ancestral de cozer cerâmica ao ar livre, numa cova pouca profunda), perante o olhar atento do público. O fumo libertado pela Soenga enobreceu o espetáculo de artes de rua que acompanhou o início da cozedura.
No dia seguinte, pelo final da manhã, o desenfornar fez acordar as peças todas já em barro negro, ainda que as argilas fossem de variadas origens. Sacudidas do pó, aperaltaram-se e saltaram para plintos que patenteavam a beleza das mãos que as fizeram nascer. Do total das peças criadas, os ceramistas selecionaram uma da sua afeição que pôde ser admirada, durante três dias, no espaço da ACERT e ficaram depois mais um mês no Museu Terras de Besteiros.
A exposição teve nova montagem na Casa do Barro no Telhado (Fundão) e agora, as peças inspiradas no universo artístico de António Quadros viajam até à Central das Artes em Porto de Mós e aqui encontram uma nova casa. De 2 de Outubro de 2024 a 2 de Fevereiro de 2025, estão todos estão convidados para as (re)visitarem!
ESTUDOS
#2 maio 2021
museu terras de besteiros
A Arquinha da Moura
Idealizada pela ACERT, esta exposição obteve a imediata adesão do
Município de Tondela e da Associação Portuguesa de Cidades e Vilas de
Cerâmica, tendo partido do seguinte desafio: envolver trinta ceramistas
de vários pontos do país na criação de peças originais que materializassem
um tributo a António Quadros.
António Augusto de Melo Lucena e Quadros, nascido há 90 anos em
Santiago de Besteiros, é um dos criadores mais espantosamente
ignorados da cultura portuguesa do século XX. Poeta, pintor, ceramista,
professor, inventor… são incontáveis os domínios por onde se espalhou a
sua curiosidade, não dando tréguas à circunstância do existir.
Molelos, por se assumir atualmente como o maior núcleo de produção de
loiça preta do nosso país, foi o local escolhido para reunir e cozer
as peças artísticas criadas pelos trinta ceramistas. A 12 de julho, no
Parque das Raposeiras, deu-se início à Soenga (o processo ancestral de
cozer cerâmica ao ar livre, numa cova pouca profunda), perante o olhar
atento do público.
Este evento decorreu no âmbito do 31.º Tom de Festa – Festival de
Músicas do Mundo da ACERT que, este ano, teve António Quadros como
patrono. O fumo libertado pela Soenga enobreceu o espetáculo de artes
de rua que acompanhou o início da cozedura.
No dia seguinte, pelo final da manhã, o desenfornar fez acordar as peças
todas já em barro negro, ainda que as argilas fossem de variadas
origens. Sacudidas do pó, aperaltaram-se e saltaram para plintos que
patenteavam a beleza das mãos que as fizeram nascer. Do total das peças
criadas, os ceramistas selecionaram uma da sua afeição que pôde ser
admirada, durante três dias, no espaço da ACERT.
Entretanto, as peças inspiradas no universo artístico de António Quadros
viajaram até ao Museu Terras de Besteiros e aqui encontraram a sua
segunda habitação. Até 26 de agosto, todos estão c
De maio a setembro: 10h00 – 12h30h | 14h00 – 18h30
De outubro a abril: 10h00 – 12h30 | 14h00 – 17h30
Encerra à segunda-feira e nos dias: 1 de janeiro, domingo de Páscoa, 1 de maio e 25 de dezembro
Entradas livres.