Rali Verde Pino 2022: uma aposta na competição e na promoção turística dos municípios da região de Leiria
área de conteúdos (não partilhada)Adiado em abril por força do estado de emergência ainda em vigor na altura por causa da pandemia, a edição 2022 do Rali Verde Pino tem a sua data marcada para os próximos dias 11 a 13 de novembro e apresenta como novidade a passagem por todos os concelhos da região de Leiria e a participação de várias equipas internacionais, com destaque para a presença do Campeão do Mundo de Ralis Timo Salonen.
A prova do Núcleo Desportos Motorizados de Leiria e dos municípios da Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIM) e integra o Plano de Promoção Turística desta CIM Região de Leiria, assim como estão previstas várias ações de plantação de árvores de 50 árvores por cada equipa participante e em locais previamente articulados com os respetivos municípios, com incidência nas áreas ardidas e nos talhões das matas nacionais recebidos pelos municípios de Leiria, Marinha Grande e Pombal.
A prova terá o seu início na Cidade de Leiria na 6ª feira à noite pelas 21h30, após as verificações técnicas e briefing com todos os pilotos durante a tarde. No sábado, dia 12, pela manhã, o Rali durante a manhã cumpre 25,9km de classificativas a iniciar na Marinha Grande, seguido de Porto de Mós e Batalha, com duas passagens por cada município. Na tarde de sábado, a prova decorre em Pombal, Ansião (com um Slalon de 1,6 km), Alvaiázere, Figueiró dos Vinhos e com chegada a Pedrógão Grande, local de pernoita de pilotos e toda a caravana do Rali Verde Pino.
No domingo, dia 13 de novembro, o Rali volta à estrada com as classificativas de Pedrogão Grande e Castanheira de Pera, locais com duas passagens, seguindo para Pombal (com uma segunda classificativa) e com final previsto o para Kartódromo Internacional de Leiria, em Milagres, no concelho de Leiria, onde decorrerá pelas 12h50 a última classificativa da prova num evento desportivo que terá lugar naquele espaço.
No ano em que o Rali Verde Pino comemora 30 anos da sua existência, esta prova assume-se como uma referência nacional no desporto automóvel e motivo para dinamização turística nos 10 municípios da região de Leiria, como um importante estímulo para os visitantes descobrirem a região de Leiria e viverem as emoções do Rali.
Piloto de ralis, Timo Salonen nasceu a 8 de outubro de 1951, em Helsínquia, na Finlândia.
Salonen começou a correr aos 18 anos com um Datsun 1600 e, cinco anos mais tarde, em 1974, entrou pela primeira vez numa prova da Taça do Mundo de Ralis.
A estreia ocorreu no seu país natal, a Finlândia, ao participar no Rali dos Mil Lagos ao volante de um Mazda 1300, tendo ficado na 22.ª posição.
No ano seguinte repetiu a experiência, desta vez com um Datsun Violet, e ficou em sexto. Em 1977, alcançou o primeiro triunfo internacional graças à vitória no Rali do Quebeque, no Canadá, ao volante de um Fiat 131 Abarth.
Em 1979, no primeiro campeonato do Mundo de Ralis, ficou em quarto lugar, após obter alguns bons resultados com um Datsun Violet.
No ano seguinte, venceu o Rali da Nova Zelândia com um Datsun 160 J e, em 1981, o Rali Costa do Marfim, com um Nissan Datsun Violet GT.
O grande salto na carreira de Timo Salonen deu-se em 1985, quando assinou pela marca francesa Peugeot, como segundo piloto, atrás do compatriota Ari Vatanen. Salonen, aos comandos do potente 205 Turbo 16, acabou por vencer cinco provas, entre as quais o Rali de Portugal, sagrando-se campeão do mundo. De qualquer forma, beneficiou do abandono prematuro de Vatanen após um grave acidente que este sofreu na Argentina.
Salonen proporcionou à Peugeot o primeiro título mundial de ralis do seu historial. No ano seguinte, manteve-se na marca francesa, tendo vencido o Rali dos Mil Lagos e o Rali de Inglaterra.
Acabou em terceiro um mundial que foi conquistado pelo seu companheiro de equipa e compatriota Juha Kankkunen.
Em 1987, mudou para a Mazda e o triunfo desse ano na Suécia com um 323 Turbo 4WD foi o último da sua carreira no Mundial de Ralis.
Salonen esteve na Mazda até ao final de 1990, de onde passou para a Mitsubishi para as suas duas últimas temporadas no Mundial de Ralis, mas sem resultados de relevo.
Em 2002, regressou ao ativo para ficar em 14.º no Rali da Finlândia, pilotando um Peugeot 206 WRC.
Entretanto, já se tinha dedicado às provas de todo-o-terreno na equipa Citroën, onde o resultado mais significativo foi o trunfo no Rali dos Faraós de 1995 com um ZX Rallye Raid.
Dois anos antes, também com um Citroën ZX, tinha ficado em quinto no mítico Rali Paris-Dakar, que chegou a comandar após ganhar a primeira etapa.
Fonte: Infopedia