Almirante Gouveia e Melo alerta: “democracia, processo deve ser participativo”
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O Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante Gouveia e Melo, esteve em Porto de Mós, no dia 10 de abril, por ocasião do Ciclo de Conferências “Ditadura e Democracia: Que História? Que Presente? Que Futuro?”, no âmbito das Comemorações dos 50 Anos do 25 de Abril 2022-2024.
Gouveia e Melo foi recebido ao final da manhã, no Castelo de Porto de Mós, para uma visita ao monumento e ao início da tarde participou no ciclo de conferências, que teve lugar na Central das Artes, sobre o tema “O mundo dividido entre autocracias e democracias”. Numa altura em que as comemorações de Abril emergem por todo o país, falar de democracia e dos riscos que este sistema político enfrenta atualmente, justifica a temática escolhida pelo Almirante Gouveia e Melo, nesta 3ª sessão do ciclo de conferências.
Vários foram os alertas deixados, aliás esta tem sido uma constante entre todos os oradores participantes: está nas nossas mãos preservar a democracia!
O Chefe do Estado-Maior da Armada começou por fazer um esclarecimento no que consiste o conceito de autocracia e de democracia, fazendo, posteriormente, um périplo pela história, justificando a predominância de um em detrimento do outro. Pelo caminho, vários foram os alertas deixados. De acordo com o orador, “pela primeira vez, desde 2001, as democracias estão em minoria”, estando em “ressurgimento as autocracias”, entenda-se “todos os regimes não democráticos”.
Gouveia e Melo entende, ainda, que “há uma guerra fria em curso” e o “fantasma de uma divisão mundial com base em questões políticas” o que pode significar mais “dificuldades na articulação internacional nas áreas do ambiente, direitos humanos, governança e combate ao terrorismo”.
Interpelado pelo público sobre como prevenir a queda da democracia, nomeadamente em Portugal, Chefe do Estado-Maior da Armada afirma com convicção que em “democracia, o processo deve ser participativo”, “a democracia não é inevitável”.
O Almirante desvendou, ainda, alguns dos planos que tem para a Marinha Portuguesa, “o CEMA tem tentado levar o tecido empresarial a apostar na tecnologia marítima”, defendendo que Portugal “está no centro do novo mundo “oceanocêntrico”” e que caminhamos para a sedentarização no mar, “vai haver mega cidades no mar”.
Por outro lado e a propósito do novo navio (Plataforma Naval Multifuncional), Gouveia e Melo refere que “a nova marinha será mais robotizada para, com menos gente, fazer mais”.
PA
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