Requalificação do Arruamento do D. Fuas vence orçamento participativo

No dia 26 de novembro foi apresentado o projeto vencedor do Orçamento Participativo 2023 e inaugurado o projeto vencedor da edição anterior, como tem sido apanágio da organização, desde o início do programa de incentivo à participação comunitária.

Assim, o grande vencedor da edição de 2023, que teve 4 propostas a votação, foi a Requalificação do Arruamento do D. Fuas, Fonte do Oleiro, com 662 votos. Esta foi uma sugestão proposta pelo CCR Dom Fuas, que visa melhorar o acesso e envolvente local através da reorganização da circulação rodoviária e pedonal, por forma a garantir a segurança de quem circula na via, diminuindo, ainda, o atual impacto visual negativo do único acesso ao Centro Cultural e Recreativo D. Fuas, em Fonte do Oleiro, contribuindo para o melhoramento da qualidade de vida e do bem-estar da população e dos seus utilizadores.

Logo atrás ficou a proposta do Parque de Merendas e de Autocaravanas, no Juncal, com 575 votos, de seguida a Requalificação da Eira da Máquina, em Serro Ventoso, com 549 votos e, por fim, a Arena Polidesportiva com Arte Urbana, em Mira de Aire, com 466 votos.

No decorrer da sessão foi ainda inaugurado o projeto vencedor da edição de 2022 - Reabilitação da Envolvência do Campo de Futebol da Calvaria de Cima, que agora contempla as valências de balneários, parque de merendas, parque de autocaravanas e casa de apoio.

O Orçamento Participativo de Porto de Mós fundamenta-se nos valores da democracia participativa, constantes no artigo 2.º da constituição da República Portuguesa, como direitos fundamentais inalienáveis, e pretende ser um meio para os cidadãos terem a oportunidade de propor, debater e atribuir uma hierarquização a alguns projetos de interesse geral, público ou coletivo, para o concelho.

O Orçamento Participativo objetiva, assim, incentivar o diálogo entre eleitos, técnicos municipais, cidadãos e a sociedade civil; contribuir para a educação cívica, permitindo aos cidadãos aliar as suas preocupações pessoais ao bem comum, compreender a complexidade dos problemas e desenvolver atitudes, competências e práticas de participação; adequar as políticas públicas municipais às necessidades e expectativas das pessoas, para melhorar a qualidade de vida no concelho e aumentar a transparência da atividade da autarquia, o nível de responsabilização dos eleitos e da estrutura municipal, contribuindo para reforçar a qualidade da democracia.