Peça do Mês de Junho
área de conteúdos (não partilhada)Plaqueta: Luís de Camões
Datação: 1976
Medidas (cm): 8x6x0,45
Material: Bronze
Local de Fabrico: Imprensa Nacional - Casa da Moeda
Escultor: M. Norte
Gravador e Doador: José Rosa
Nº Inventário: 996
Considerado um dos maiores autores de Língua Portuguesa de todos os tempos, Luís Vaz de Camões imortalizou muitos episódios da História de Portugal no maior poema épico da nossa História coletiva E, no próximo dia 10 de junho celebramos precisamente o seu dia. E não só No dia 10 de junho evocamos o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas. Uma data que serve também de homenagem ao grande poeta Luís Vaz de Camões, autor d'Os Lusíadas, a maior obra épica de Portugal e cuja for data escolhida por ter sido o dia e mês da morte (no ano de 1580). No Museu de Porto de Mós, para assinalar este dia, apresentamos a plaquete alusiva à sua obra "Os Lusíadas" Nesta peça encontramos gravado, no seu reverso, as estrofes 149 e 152 do Canto X.
Se é certo que passaram alguns séculos desde a morte física de Luis Vaz de Camões, também é verdade que o seu génio continuará a perdurar na nossa memória, assim como continuará eternizado para os portomosenses, graças à referência à Vila de Porto de Mós no seu poema épico Somos nós a Vila Forte" a que se refere a sua obra, conforme se lé na estrofe 16 do Canto VIII alusiva aos feitos de D. Fuas Roupinho, nomeadamente referindo-se à vitória alcançada em 1180 contra os mouros chefiados por Gamir, rei de Mérida, e seu irmão, que vieram por cerco a Porto de Mós.
D. Fuas conseguiu vencer o cerco, tendo-se retirado ocultamente à serra de Mendiga e dado recado aos alcaides de Santarém, Alcanede e outras terras para que lhe mandassem socorro () Cairam, então, sobre os mouros que haviam posto as suas tendas no rossio e nas margens do no, tendo feito muitos prisioneiros, entre os quais el-rei Gamir e um seu irmão. Os principes mouros e alguns outros prisioneiros foram depois levados, com os despojos de mais valia, à presença de D. Afonso Henriques, que se encontrava em Coimbra e que recebeu D. Fuas e os seus acompanhantes com as honras que mereciam".
"Castelo de Porto de Mós", Estudo Histórico, RAMOS, Luciano Justo, 1971, pág. 18
"Vês este que, saindo da cilada,
Dá sobre o Rei que cerca a vila forte?
Já o Rei tem preso e a vila descercada:
llustre feito, digno de Mavorte!!
(...)"
Museu Municipal de Porto de Mós