Rosários 4 e António Pereira Carvalho distinguidos em Dia do Município
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O Município de Porto de Mós realizou a 7ª edição da Cerimónia de Entrega de Prémios Dom Fuas, uma celebração anual que homenageia as empresas locais.
Este ano a cerimónia reconheceu um total de 74 empresas nas categorias de PME Excelência 2022, PME Líder 2023, Maiores Exportadoras 2023, Novas Empresas e Empresas Gazela.
A cerimónia contou com a presença de várias personalidades, nomeadamente, Jorge Vala, Presidente da Câmara Municipal, Clarisse Louro, Presidente da Assembleia Municipal, Carlos Rabadão, Presidente do IPL, Pedro Neto, Vice-Presidente da ACILIS, Paulo Ferreira, Vogal Efetivo da NERLEI, António Ramalho, Presidente da Fundação Batalha de Aljubarrota e Vice-Presidente da Fundação da Associação Industrial Portuguesa e Jorge Brandão, Vogal Executivo do Programa Centro 2030 da CCDRC e ainda de António Leitão Amaro, Ministro da Presidência.
Para além das categorias empresariais, o Município de Porto de Mós distingue anualmente duas entidades ou personalidades nas categorias de Responsabilidade Social e Carreira.
A categoria “Responsabilidade Social” reconhece ações de âmbito nacional, regional ou local nas áreas social, científica, ambiental, cultural, desportiva, educacional ou familiar que promovem e incentivam o empreendedorismo, bem como políticas e iniciativas ecológicas ou sociais que melhoram significativamente a vida dos cidadãos. Este ano, o prémio foi atribuído à empresa Rosários 4 pela sua contribuição excecional nestas áreas.
É no topo da vila de Mira de Aire que se encontra a fábrica de fios Rosários 4, voltada para as encostas da serra que corre junto à vila. A história da Rosários 4 começou precisamente ali, no final da década de 70, com a tinturaria a dar cor aos fios pela mão de Manuel Delfim do Rosário, fundador e tintureiro da fábrica.
Mas a ligação à lã e ao trabalhar dos fios há muito que fazia parte da família. Já na década de 30 os avós maternos e os tios de Manuel Delfim cardavam e fiavam lã, que era utilizada para fazer gorros e mantas. Também a mãe trabalhava neste setor: era tecedeira e fazia mantas em teares de madeira.
A indústria têxtil era então uma das mais importantes na região e tanto o fundador como a esposa, Conceição, trabalharam numa fábrica de têxteis. Foi assim que ao saber fazer acumulado ao longo de várias gerações se juntou a experiência e o conhecimento, que conduziram à criação da Rosários 4.
No início, a atividade concentrava-se na tinturaria, onde fios de lã e sintéticos ganhavam cor para responder às necessidades das muitas fábricas de malhas que laboravam na altura. No entanto, rapidamente a fábrica cresceu, e à tinturaria juntou se a fiação, iniciando-se a produção de fios para tricot ainda na década de 80. Catita, um fio de acrílico, foi o primeiro fio de tricot a ser produzido. Hoje, já com mais de 30 anos, continua a fazer parte da coleção de fios Rosários 4. Em 1995 a empresa começou a produzir fio de arraiolos 100% lã, com certificação pure new wool, sendo hoje uma referência, não só pela qualidade, mas também pelo vasto cartaz de cores – mais de 400 – um verdadeiro incentivo à criatividade e à preservação de uma tradição centenária. Foi também nesta altura que a Rosários 4 começou a produzir fio de tapeçaria e acrescentou o fio para bordar à sua coleção.
A aposta em fios de fibras naturais faz parte da política e posicionamento da empresa, resultando não só da resposta a uma crescente procura de fios de qualidade, mas também de uma postura atenta e ambientalmente consciente que caracteriza e é transversal a toda a atividade da empresa.
Desta forma, a ecofriendly collection, uma marca registada, tem vindo a crescer, coleção após coleção, apresentando fios das mais diversas composições: lã, algodão, linho, seda, fibra de milho, bambu, proteína de leite, cana-de-açúcar e cortiça – matéria vegetal da qual Portugal é o maior produtor a nível mundial.
Para além dos fios de fibras naturais, a Rosários 4 desenvolveu também uma coleção de fios com tingimento natural, criada a partir de corantes de origem vegetal ou animal.
A mudança de milénio trouxe também uma mudança no olhar, que se voltou para o mercado externo, dando assim início ao processo de internacionalização. Desde então, a Rosários 4 tem conquistado o seu lugar em diversos mercados – não só na Europa, mas também na Ásia, Austrália e América.
A Rosários 4, é uma marca que representa autenticidade dos que dela fazem parte: sócios, colaboradores, fornecedores, clientes e comunidade em geral.
“Não nos basta parecer, é preciso ser” -- esta é a postura partilhada pela gestão, que contagia a equipa R4 com os seus valores de honestidade, lealdade, humildade, qualidade total, solidariedade e cidadania.
A categoria “Carreira” premia e valoriza os portomosenses que tenham desenvolvido um percurso de sucesso a nível profissional, social ou outro, destacando-se em diversas áreas de atuação. O Município de Porto de Mós teve a honra de atribuir este prémio a António Pereira Carvalho pelo seu notável percurso de vida.
António Pereira Carvalho, natural do Alqueidão da Serra, considera como responsável pela sua personalidade a trilogia - família, escola e igreja.
Na família foi-lhe transmitido um rigor e veneração pela verdade e pelo culto da palavra. Não mentir e cumprir com a palavra dada eram condições sagradas.
Nascido em 11 de janeiro de 1947, frequentou a escola primária do Alqueidão da Serra entre 1954 e 1958. Não havia parte lúdica, apenas uma vez, em 4 anos a sua professora levou os alunos ao campo de futebol. Teve como professora a D. Maria da Conceição Amado Rosa. Uma professora, na sua opinião, muito dedicada e trabalhadora a quem recorreu, muitas vezes, ao longo da sua vida.
Na catequese encontrou o Padre Américo Ferreira, que chegou ao Alqueidão em 1958 e que muito o ajudou a formar a sua personalidade. Era rigoroso, amigo, inteligente, e perspicaz e acompanhou a sua passagem pelo seminário (1960-1962).
Entrou para o Seminário do Verbo Divino em Fátima, em outubro de 1960, onde fez o 1º ano. No ano seguinte mudou-se para o Seminário do Tortozendo, donde saiu em junho de 1962, com o 1º ciclo concluído. Regressado de novo ao Alqueidão, refere que perdeu, em termos estudantis a época de 1962/63, dedicando-me a pequenos trabalhos de agricultura.
A ânsia de retomar os estudos era grande e no início de setembro de 1963, foi surpreendido pela sua mãe que o levou à Escola Industrial e Comercial de Leiria, onde se matriculou. Os seus irmãos sabendo das suas ambições em retomar os estudos, decidiram em conjunto, que deveria continuar a estudar. Foi um dos dias mais felizes da sua vida!
Já mais tarde ingressa no ISCTE, em 1991, para frequentar o curso de mestre em ciências empresariais, especialização em gestão, estratégia e desenvolvimento empresarial, que terminou em 1992, tendo posteriormente publicado a tese subordinada ao tema «Abordagem à determinação dos custos e à fixação do preço de venda na indústria da faiança», cuja defesa ocorreu em 1996, com a classificação de muito bom por unanimidade do júri.
Com um currículo profissional exemplar, esteve ainda ligado ao desporto, sendo o sócio nº 1 do CCR de Alqueidão da Serra e à causa pública.